Matão recebe espetáculos do Circuito Sesc de Artes neste Domingo

Com o apoio da Prefeitura de Matão, por meio do Departamento de Cultura, o Circuito Sesc de Artes chega a cidade no domingo (29), prometendo uma tarde repleta de diversão e criatividade. Com uma variedade de linguagens artísticas para todas as idades, o evento gratuito acontecerá das 16h00 às 20h00, na “Rua do Esquenta,”, localizada entre a praça “Alfredo de Paiva Garcia” e o lago municipal do conjunto poliesportivo.

As atrações programadas para esta edição incluem: “Festa das Flores”- Cosmic Dance Brasil (Teatro); “Dá jogo” – Jogos Digitais e analógicos game e arte e máquina tudo (artes visuais e tecnologias); “Circo Secreto” – Cia. Mevitevendo (teatro); “Maiador” – Cia Delá Praká (circo); “Semeando histórias indígenas” – Povo Guarani Anélita Núñez, Jeff Nefferkturu e Gabriela Núñes (literatura); e “DJ Shareid” – Coletivo Tutu (música).

Com uma extensa programação nas áreas de música, dança, circo, teatro, cinema, literatura, artes visuais e tecnologias, o Circuito Sesc de Artes chega a 2023 levando uma programação gratuita com espetáculos, intervenções, mediações de leitura e oficinas, às praças, ruas e parques de 123 cidades do estado de São Paulo. Realizado pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio, serviços e turismo locais, o evento reúne 75 trabalhos artísticos.

“Este evento, muito esperado pelo público de Matão que frequenta os espetáculos da nossa cidade, sempre causa muita expectativa, pois as pessoas conhecem a qualidade e o misto de atrações preparadas para todas as idades. Portanto, convidados para mais este encontro entre as famílias, que promove o acesso e a vivência de novas experiências através da arte”, comentou o diretor do Departamento de Cultura, Juliano Jacopini.

Fruto de uma curadoria coletiva, feita com as unidades do Sesc no estado, a escolha das atrações mostrou um olhar atento para a diversidade e a representatividade. Serão mais de 700 atividades divididas em 12 roteiros diferentes, que percorrerão municípios da grande São Paulo, interior e litoral paulista abrangendo todas as idades e interesses. Realizado desde 2008, o Circuito Sesc de Artes ao concentrar todas as atividades em espaços públicos, como praças e parques, que são pontos de referência em cada município, convida a população a desfrutar de uma programação diferente e vivenciar experiências únicas.

“É na confluência de ruas e sentidos, largos e praças, unindo expressões artísticas e públicos diversos, que ocorre o Circuito Sesc de Artes. Com tais iniciativas, que oferecem tanto experimentações socioculturais quanto vivências coletivas, o Sesc reitera sua atuação na difusão de conhecimentos, contribuindo assim para a ampliação de repertórios de seus públicos. E ao estimular a convivência com a diversidade de pessoas e ambientes, entendendo-a como elemento central de sociabilização, a instituição espera ainda reforçar as conexões democráticas que sustentam o tecido social”, comenta Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo.

Programação

DJ Shareid
Coletivo Tutu (SP)


Integrante do Coletivo Tutu desde 2007, o DJ Shareid apresenta o resultado de mais de vinte anos de pesquisas musicais em uma seleção que combina sons brasileiros, soul e funk, com muita influência de ritmos latinos. Originário de Ribeirão Preto, o grupo tornou-se conhecido pela diversidade sonora que mostra em festas e eventos. Curiosidade: o Coletivo Tutu foi batizado com o nome de um álbum do trompetista e compositor estadunidense Miles Davis (1926-1991), referência para o jazz mundial.

Semeando histórias indígenas – Povo guarani
Anélita Núñez, Jeff Nefferkturu, Gabriela Núñez (SC/SP)


A mediação de leitura inclui duas narrativas do povo guarani, além de histórias sobre o surgimento de algumas brincadeiras, como o jogo de peteca e a queimada da onça e da galinha. Acompanhada pelo músico Jeff Nefferkturu e pela artista e professora Gabriela Núñez, a indígena Anélita Núñez promove a interação com o público, convidado a fazer desenhos, e ajuda a expandir as referências sobre os povos originários, conscientizando contra o racismo.

Festa das flores
Cosmic Dance Brasil (SP)


A história do povo das flores é interpretada por atores que rumam em direção ao “centro da terra” para fortificar as raízes e revitalizar sua seiva com muito riso, movimentos e música ao vivo. Para germinar o que há de melhor, todos brotam para fora e o público é convidado a brincar com os “pólens coloridos” em um rito coletivo inspirado no “holi”, o festival das cores que marca a chegada da primavera na Índia e simboliza a vitória do bem contra o mal na mitologia hinduísta.

Circo secreto
Cia. Mevitevendo (SP)


Com música, máscaras e bonecos, os atores Cleber Laguna e Marcia Fernandes prestam homenagem ao universo do circo e apresentam uma intervenção ambulante sem palavras inspirada pela atmosfera dos sonhos. A sereia voadora, os irmãos desequilibristas, o homem que perdeu a cabeça e a bailarina mais antiga do mundo são personagens misteriosos de um lugar mágico e encantador que surge no espaço da encenação e retrata situações inesperadas e divertidas.

Dá jogo! Jogos digitais e analógicos
Game Arte e Máquina Tudo (SP)


Em um diálogo entre jogos físicos e digitais, a atividade combina desafios criados por dois coletivos. Pensados para circular em espaços públicos, “É doce!” e “Ilê”, do Game e Arte, apresentam narrativas afrofuturistas que percorrem memórias negras ancestrais. Uma das vivências do Máquina Tudo propõe disputas que requerem velocidade, precisão e estratégia. A outra ensina a produzir tabuleiros de jogos tradicionais africanos a partir de carimbos e outras ferramentas manuais de impressão.

Maiador
Cia Delá Praká (RJ)


Baião e samba de roda embalam as acrobacias, números de equilíbrio e movimentos de capoeira que compõem o espetáculo, inspirado na cultura regional brasileira. Feitas em dupla, as sequências exibem sincronia e evocam a atmosfera de acolhimento característica do maiador, um lugar de amparo para o gado na roça nordestina. A cada nova apresentação, o grupo recria territórios de refúgio e de encontros e incentiva o público a participar, batendo palmas ou cantando os refrões.

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