Prefeitura de Matão e IFSP são contemplados com o Programa Praças da Ciência em Museus e Centros de Ciência e Tecnologia

Prefeitura de Matão e IFSP são contemplados com o Programa Praças da Ciência em Museus e Centros de Ciência e Tecnologia

O prédio da escola de Silvânia vem sendo reformado para abrigar o ‘Centro de Ciência e Tecnologia’, que proporcionarão experiências práticas e científicas aos professores e estudantes da rede municipal de ensino.

Na quarta-feira (25/10) ocorreu uma solenidade para assinatura do convênio entre a Prefeitura e o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) com a presença de diversas autoridades.

O projeto será implantado no bairro de Silvânia e consiste na criação de uma praça da Ciência por meio do Centro de Ciências, Matemática, Engenharia e Tecnologia (CCMET), que também se constituirá como um espaço científico-cultural e de inovação no município de Matão. Para tanto, é financiado por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em R$ 300.000,00.

O prefeito Cido Ferrari agradeceu a todos os presentes e reforçou sobre a importância de angariar parcerias para o que considerou representar um projeto inovador, não apenas em âmbito municipal, como também para todo o Brasil, em termos de avanço educacional. “Parabéns aos idealizadores do Centro de Ciências, temos certeza de que terá adesão de todos os professores e estudantes. Desejamos que a experiência desperte as vocações profissionais”, salientou o prefeito.

A proposta contemplada foi apresentada pelo IFSP-Campus Matão e Prefeitura, através da Secretaria da Educação e Cultura, em atendimento ao Edital nº 93/2023 – tendo como equipe os professores João Henrique S. Romero, Adriana B. Norcino, Ana Paula M. Lima, Filipe C. D. A. Lima, Laurindo D. S. da Rocha, Juliana Barreto de Toledo e Vivian de O. Lima.

Como o CCMET está vinculado a Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico terá como instituição executora o IFSP e a Prefeitura Municipal de Matão como interveniente do projeto. Para tanto o município disponibilizará o prédio/espaço, fará mediações para angariar parcerias, bem como deverá promover a participação de professores e estudantes da rede pública municipal durante as experiências científicas.

Neste sentido a empresa privada Supley Laboratório de Alimentos e Suplementos Nutricionais LTDA, também será interveniente, enquanto investidora. Outras empresas do município serão convidadas à parceria.

De acordo com o secretário de Educação e Cultura, Alexandre Luiz Martins de Freitas, a escolha do bairro de Silvânia, para implantação do CCMET se deu por causa de vários fatores favoráveis. “A localização geográfica é extremamente estratégica, pois está próxima à nascente do principal rio de Matão, o São Lourenço, está inserida na rota de turismo gastronômico local, e ainda, o antigo prédio da escola poderá ser reformado e reutilizado para fins educacionais”.

Conforme rememorou Alexandre: “pensamos em 2007, quando a escola encerrou atividades, na possibilidade de implantarmos, no mesmo prédio, um ‘Centro Ambiental’, por meio do qual os estudantes pudessem conhecer a nascente do Rio São Lourenço, pesquisar a história do ‘Assentamento’ do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Estação Ferroviária; entre outras atividades de pesquisa”.

Com perspectiva de funcionar de maneira permanente, o espaço físico do CCMET será implantado, com acessibilidade para PCD (Pessoas com Deficiência), em uma área de 1500 m2, sendo que internamente se dividirá em áreas temáticas: Química, Biologia, Física/Engenharia e Tecnologia. Além da visitação proporcionará oficinas e atividades inclusivas. Espera-se atender 10.000 visitantes ao ano.

Democratização da ciência: Estudantes poderão expor e publicar experiências

Segundo detalhou o professor do IFSP João Henrique Saska Romero (atuará como coordenador do CCMET), “as atividades de pesquisa científica serão permanentes, com metodologias lúdica, interativa, interdisciplinar e inovadora”.

Constam no planejamento a realização de práticas que proporcionarão aos visitantes – de maneira não formal – aprendizagem acessível, prazerosa, agregadora e disseminadora de conhecimentos; realizar divulgação científica sobre temas transversais (Cidadania, Educação Ambiental e Sustentabilidade e Educação Inclusiva); promover brincadeiras e experimentos de baixo custo para todos os públicos, sob perspectiva inclusiva; incentivar os jovens a considerarem as carreiras de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), para a escolha profissional rompendo com visões distorcidas das referidas áreas; realizar parcerias com instituições de ensino oferecendo cursos de formação inicial e continuada a professores, bem como junto a instituições privadas visando a promoção de mostras itinerantes com a prefeitura.

Semelhantemente ao que ocorre no Museu Catavento na capital de São Paulo, estudantes farão experiências científicas que causam impacto e imersão, o que funciona enquanto estratégia de aprendizagem.

Física

Através de um gerador de ‘van de graaff’, o estudante impõe a mão em uma esfera e as cargas elétricas, que são de baixa intensidade, vão para as extremidades, fazendo os cabelos arrepiarem.

Biologia

O estudante terá acesso a microscópio capaz de enxergar células animais e vegetais, seja modelo tátil de DNA.

Química

Uma varinha mágica, em um elevador passa limpando moedas com ‘ketchup’.

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