Reunião com pais, mães ou responsáveis orientam regulamentos quanto a entrada e saída, para garantir organização e segurança.
A semana prosseguiu com muitas atividades de adaptação nas escolas da Prefeitura. E, por intermédio da Secretaria de Educação e Cultura, as crianças das Creches e EMEIs estão permanecendo durante períodos (menores) determinados pela equipe de educadores e poderá se estender, de forma gradativa, para até o dia todo.
“Estamos acompanhando a movimentação das escolas atentos às necessidades gerais e urgências, para ordenar as prioridades e assim cuidar para que tudo transcorra da melhor maneira possível nesse mês de reinício do ano letivo”, comentou o prefeito Cido Ferrari.
De acordo com a diretora do Departamento de Educação Claudionice Bellintani, o período de adaptação é para que a criança possa se habituar com a nova rotina longe dos familiares, ou quando ela inicia um novo ciclo, em uma nova escola.
“Para que a criança se sinta segura ao estabelecer novos vínculos ela precisa de atenção e acolhimento por parte da equipe escolar, ao mesmo tempo, para a família também é difícil passar por esse momento e poder confiar nesse novo espaço e nos profissionais que lá atuam é muito importante”, explicou Claudionice.
A importância da participação de todos na reunião de pais.
Neste sentido todas as escolas realizam a reunião de pais, onde são orientados quanto aos procedimentos de funcionamento das unidades, bem como sobre o calendário de atividades previstas para o ano de 2023.
Conforme explicou a diretora da EMEI Profª Italina Freitas Ferreira Caruzo (CAIC), Francisca Gomes da Silva, a participação efetiva das famílias traz boas contribuições para o processo de adaptação, por diversas razões: diminui o medo e a ansiedade (entre adultos e crianças); inicia-se a construção de um vínculo de confiança entre a escola e a família; valida para a criança a figura do professor como referência e da escola como um lugar seguro.
“Temos que considerar que no início tanto as crianças quanto os pais têm sentimentos de angústia e insegurança, em relação ao ambiente escolar e aos educadores, por isso a equipe escolar precisa lidar bem com os choros, birras, inquietude excessiva”, complementa Francisca.
Conforme orientou o secretário de Educação e Cultura, Alexandre Luiz Martins de Freitas, “cabe aos educadores acolher a cada uma dessas reações com paciência e intervenções, que ajudem a aproximar os alunos da rotina escolar, criando vínculos de segurança e afeto, ao mesmo tempo que se estabelece uma relação de confiança, por meio de uma escuta empática e atenta trazidas, principalmente, nos horários de entrada e saída dos alunos”, conclui Alexandre.