A Prefeitura de Matão, por meio do Departamento de Cultura, abre inscrições para o II Fórum de Arte e Cultura, previsto para os 28, 29 e 30 de abril, das 20h às 21h30. Haverá diálogos e reflexões, bem como apresentações teatrais, a fim de refletir sobre os impactos da ‘pandemia’ para o universo das produções artísticas, frente a ‘cena’ na contemporaneidade, intituladas ‘Teatro Pandêmico: Reinventando Palcos’. Todas as atividades serão desenvolvidas via internet, através da plataforma de comunicação educacional zoom e serão abertas ao público, que pode se inscrever pelo formulário: https://forms.gle/dX91mwKP6bN4WfN86 (haverá certificado).
A organização do II Fórum de Arte e Cultura, é uma contrapartida, da Cia labirinto de Teatro, que assim como outros artistas, recebeu através da Lei Aldir Blanc, incentivos para suas produções.
Programação do II Fórum de Arte e Cultura com ‘Teatro Pandêmico’
28/04 – PALCO E PANDEMIA
Em meio a tantos desafios a pandemia se torna protagonista nos palcos do teatro.
FELIPE CASATI – ator, palhaço, diretor teatral, contador de histórias, produtor e professor de teatro. Graduado em Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia, com intercâmbio na Faculdade de Teatro de Évora, em Portugal. É membro fundador do Grupo Galhofas e produtor cultural e professor no Espaço Cultural Galhofas, gestor da Mostra de Teatro Galhofas e Mostra de Dança Galhofas, e professor no Curso Técnico de Dança Rubiane Burim em Porto Ferreira.
JORGE OKADA – educador de Arte e Cultura do Senac SP – Docente no Curso Técnico em Teatro no Senac Araraquara. Produtor cultural, diretor teatral, comunicador social e especialista em História da Arte. Foi gestor público na Secretaria Municipal de Cultura de Araraquara-SP, curador de festivais, mostras artísticas e orientador de artes cênicas em instituições culturais e escolas da rede privada. Desenvolve projetos de mediação e treinamentos para arte-educadores, elaboração e captação de recursos para projetos culturais.
29.04 – SOMOS MARIONETES?
Feito de madeira. Feito de pano. Feito de memória. Feito de pessimismo. Autômatos e marionetes são feitos de esperança e afeto.
EDUARDO SALZANE – Du Salzane é mecânico de pássaros e de mar. Trabalha a materialidade da poesia e suas particularidades sutis através da madeira, suporte flexível de suas concepções visuais e das combinações mecânicas aplicadas em esculturas com movimento. Também atua e pesquisa a figura do palhaço e suas relações. Oferece desde 2016 cursos e oficinas de construção de autômatos com viés no reúso e significação poética das obras criadas, com maior atividade em algumas unidades do Sesc-SP.
MÁRCIO PONTES – Ator, diretor e o fundador da Companhia Polichinelo de Teatro de Bonecos. Há dez anos fundou e mantém ativo o Museu Espaço do Boneco, na cidade de Araraquara. Como diretor artístico, está a frente das produções da Cia. Polichinelo, desde sua criação, e também das atividades realizadas, a partir de sua fundação em 2010, pelo Museu Espaço do Boneco, um dos únicos espaços do Brasil voltado ao teatro de animação.
30/04 – PALAVRA EM MOVIMENTO
Meu corpo fala. Meu corpo conta a minha história. Meu corpo dança. Meu corpo é movimento. Meu corpo é resistência. Meu corpo vaga num ambiente pandêmico.
LEANDRO SOUZA – É artista da dança, Mestre em Artes da Cena e Bacharel em Dança pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Dançou para o Núcleo Entretanto, dirigido por Wellington Duarte e foi dançarino da E² Cia de Teatro e Dança, dirigida por Eliana de Santana. Atualmente, desenvolve trabalhos próprios, dentre eles, o solo, “Sismos e Volts” (prêmio APCA 2018) e a peça corográfica “Eles Fazem Dança Contemporânea”.
SUZI SPERBER – Livre docente e Titular UNICAMP; coord. (13 anos) LUME Teatro. Professora aposentada, orientadora da pós-graduação do Instituto de Artes (IA) e Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Livros publicados: Caos e Cosmos; Signo e sentimento; Identidade e Alteridade; Presença do sagrado na literatura (org.); Teoria literária e hermenêutica ‘Ricœuriana’ (org); Ficção e razão; Contadores de histórias da Amazônia ribeirinha; outros e 242 artigos; pesquisa atual sobre obra de João das Neves.
A Cia. Labirinto
A Cia. Labirinto de Teatro foi fundada em 2009 na cidade de Matão. É composta por nove artistas que se desdobram, em sua maioria, como professores e estudantes, consolidando um grupo híbrido de teatro experimental. Coordena desde 2016 o Festival Internacional de Arte-Educação “Fronteiras Brasil” e, junto à Ong Ocara, coordenam a Casa PIPA – Plataforma Internacional de Produção Artística. Em seu percurso formativo a Cia. tece pesquisas sob três frentes de trabalho: o corpo, o animado e a dramaturgia, através de práticas criativas horizontais.