02 de Abril – Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo

02 de Abril – Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo

O dia 02 de Abril é o dia Mundial de Conscientização do Autismo, data estabelecida pela ONU em 2007, com objetivo de informar e conscientizar a população sobre esse transtorno que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento caracterizado por dificuldades de comunicação, interação social e padrão de comportamentos restritivos e repetitivos.

Ao identificar algum sinal no comportamento e/ou desenvolvimento da criança, a família deve procurar a orientação de um profissional especializado. Matão dispõe do Centro de Saúde Mental Infantil “Dra. Maria Paula Gatti”, o Centrinho, localizado na Av. Antônio Tanaka, 285, Residencial Villa di Capri. O atual prédio, inaugurado na gestão anterior do prefeito Adauto Scardoelli, em 2012, conta com atendimento a crianças de 0 a 13 anos, nas áreas de Assistência Social, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Psiquiatria e Terapia Ocupacional.

Para reforçar a importância desta data e orientar a comunidade sobre o Autismo, a Prefeitura de Matão iniciará nos próximos dias, a distribuição de um material explicativo. “Estes panfletos contém informações sobre alguns sinais do TEA. Nosso intuito é levar informação para que as pessoas saibam que o município dispõe na Rede Pública, atendimentos especializados com profissionais altamente qualificados e que podem contribuir com este diagnóstico clínico e com a qualidade de vida deste público”, afirmou o secretário da Saúde Ademir de Souza.

O diagnóstico precoce é de suma importância para que o indivíduo seja trabalhado e se adéque ao convívio social e as atividades em geral. As terapias visam auxiliar no desenvolvimento social e da comunicação, melhorando o processo de aprendizado e orientar as famílias a lidar com questões específicas do autismo. “Sabe-se que não há cura para o autismo, mas quando as intervenções são feitas precocemente, o prognóstico tende a ser melhor, com boas chances de melhora no desenvolvimento geral da criança” avalia Maria Emília Fortunato Moraes Panegossi coordenadora do “Centrinho”.

Existem vários subtipos do transtorno, tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pois envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras. Sua gradação vai da mais leve a mais grave, de acordo com os vários níveis de comprometimento, fazendo com que o transtorno se manifeste de forma diferente em cada um, ou seja, cada indivíduo com autismo é único.

Maria Emília explica que, os primeiros sinais do TEA e os mais comuns, costumam ser identificados nos primeiros anos de vida. “Estes sinais podem ser percebidos em crianças com idades entre 1 ano e meio e 3 anos. Elas apresentam dificuldades em interagir socialmente, brincar, comunicar-se verbal e não verbalmente, mostram alterações emocionais anormais com a mudança na rotina, movimentos corporais muito repetitivos, apego excessivo a alguns objetos e além disso, podem ter a visão, audição, tato, olfato ou paladar extremamente sensíveis”, explicou.

Segundo o DSM-V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – Quinta Edição) o TEA pode ser classificado em: Grau leve (Nível 1), Grau Moderado (Nível 2) e Grau Severo (Nível 3). Esses níveis de gravidade estão relacionados a quantidade de apoio necessária para contemplar as necessidades de cada um, ou seja, no grau leve o indivíduo é mais funcional e independente, necessita de menos apoio; no grau severo, necessita de um suporte maior e mais intenso.

O autismo não possui causas totalmente conhecidas, pesquisas apontam que o TEA pode se desenvolver a partir de combinações de influências genéticas e não genéticas, ou ambientais e afeta mais meninos do que meninas. O diagnóstico é clínico, realizado por meio de observação do comportamento e de entrevista com os pais e/ou cuidadores e requer a atuação de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, dentre outros.

Mais informações podem ser obtidas no Centro de Saúde Mental Infantil “Dra. Maria Paula Gatti”, o Centrinho, através do telefone 3384-7340.

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